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Mulheres são mais predispostas a quadros de fobia de uma maneira geral, e, quando falamos sobre o medo patológico de dirigir - que recebe o nome de amaxofobia - falamos também de uma fobia específica prevalente em mulheres.

A resposta é sim!

Mulheres são mais predispostas a quadros de fobia de uma maneira geral, e, quando falamos sobre o medo patológico de dirigir – que recebe o nome de amaxofobia – falamos também de uma fobia específica prevalente em mulheres.
Hoje, considerando o contexto da Psiquê, podemos afirmar que cerca de 85% de nossos alunos são mulheres, e destas, nem todas sofrem de amaxofobia. Para algumas, o medo não ganha esse caráter patológico e se assemelha mais a uma insegurança. Acreditamos, portanto, ser importante ressaltar alguns fatores que podem estar envolvidos nessa prevalência do público feminino com medo de dirigir.

Quando buscamos na literatura científica pesquisas que nos apontem motivos para que a maioria do público que sofre com esse medo de dirigir seja do gênero feminino, percebemos também que os próprios pesquisadores relatam dificuldade em encontrar sujeitos de pesquisa do público masculino que aceitem participar dos estudos, o que é também um sintoma do machismo estrutural que, embora em outro nível, também causa sofrimento em homens, encarcerando-os em um modo de ser estático que torna vergonhoso até mesmo assumir uma patologia.

Ainda falando do ponto de vista de construção social, quando falamos em mulheres com medo de dirigir é inegável a influência da socialização feminina na construção desse arquétipo. Como negar a força exercida pelo brincar infantil se, quando somos meninas, nos apresentam somente bonecas, casinhas e cozinhas, enquanto aos garotos apresentam carrinhos, Lego, autoramas, blocos e outros brinquedos que incentivam o desenvolvimento de noções bastante necessárias no próprio comportamento de dirigir, como a coordenação motora ou a noção espacial? Como negar que, socialmente, construímos a percepção de que trânsito não é lugar de mulher e incutimos no imaginário feminino a ideia de que esse é um ambiente hostil e, por vezes, proibido para nós?

Sabemos que muitas famílias estão engajadas em quebrar essas práticas sociais que assolam mulheres – mas também homens – e isso é um dos grandes passos rumo a uma sociedade mais igualitária, na qual o dirigir não seja tão assustador para tantas mulheres.
Em resumo, sim, mulheres sofrem mais com medo de dirigir, mas, na Psiquê, lutamos diariamente para que mulheres possam ocupar todos os espaços, entre eles o trânsito.

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